segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MÚSICAS E CANTORES DE PROTESTO                      
   A música para a maioria das pessoas é uma forma de expressar sentimentos, desejos, frustrações, conceito que não está muito longe da realidade, pois durante muito tempo a música foi utilizada como forma de “abrir os olhos da humanidade” para as questões que afligiam o mundo, como a guerra, a discriminação, a opressão, etc
     
     Para muitos músicos, a canção não deve falar de coisas banais, mas sim, explorar letras na tentativa de mudar a realidade cruel em que grande parte do mundo vive, é buscar através da música a liberdade para a humanidade. A música com referência ideológica existe há muito tempo, mas foi a partir da década de 1960 que a música, como forma de protesto, ganhou popularidade, em especial com as bandas britânicas Beatles e Rolling Stones, com a expressividade do rock. Levantando diversas questões como, por exemplo, discussões em favor da liberdade de expressão, pelo fim das guerras e do desarmamento nuclear, idealizando um mundo de “paz e amor”, com músicas como; “Revolution” (Beatles) e “We Love You” (Rolling Stones). Durante a Guerra do Vietnã, outras bandas entraram na onda de protestos. Em 1964, no Brasil, a repressão e a censura instauradas pelo regime militar deram origem a movimentos musicais que viam na música uma forma de criticar o governo e de chamar a população para lutar contra a ditadura. Os grandes nomes desse período foram Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré, entre outros. Usando na letra de suas músicas metáforas e ambiguidades, títulos como: “É Proibido Proibir”, “Que as Crianças Cantem Livres” e “Para Não Dizer que Não Falei das Flores” fizeram sucesso na época e até hoje ainda fazem.
    Foram diversas as canções que falavam da maneira insana que o regime controlava e tratava a população. Já nos anos 70, surgiu o famoso movimento punk rock, representados por bandas como o The Ramones, Sex Pistols e The Clash, esses faziam criticas à Guerra Fria, ao nacionalismo e à monarquia britânica.




(Composição: Renato Russo/ Fê Lemos)

Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove as seis.

Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola

Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser

Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
” 

FESTIVAIS DE CANÇÕES

Eu Te Amo

Chico Buarque

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.
   

   Você não me ensinou a te esquecer 

   
COMPOSIÇÃO: CAETANO VELOSO
Não vejo mais você faz tanto tempo Que vontade que eu sinto De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços É verdade, eu não minto E nesse desespero em que me vejo Já cheguei a tal ponto De me trocar diversas vezes por você Só pra ver se te encontro Você bem que podia perdoar E só mais uma vez me aceitar Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer E te querendo eu vou tentando te encontrar Vou me perdendo Buscando em outros braços seus abraços Perdido no vazio de outros passos Do abismo em que você se retirou E me atirou e me deixou aqui sozinhoAgora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando me encontrar
E nesse desespero em que me vejojá cheguei a tal pontode me trocar diversas vezes por vocêsó pra ver se te encontro Você bem que podia perdoar E só mais uma vez me aceitar Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer E te querendo eu vou tentando te encontrar Vou me perdendo Buscando em outros braços seus abraços Perdido no vazio de outros passos Do abismo em que você se retirou E me atirou e me deixou aqui sozinho Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando te encontrarVou me perdendo Buscando em outros braços seus abraços Perdido no vazio de outros passos Do abismo em que você se retirou E me atirou e me deixou aqui sozinho Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando me encontrar

EQUIPE: Izabel,Dagila,Efigênya;Janiely

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bode Ioiô


            Bode Ioiô foi um famoso bode que viveu na cidade de Fortalezaséculo XX, mormente na década de 1920. Figura folclóricacultura popular cearense, Ioiô costumava perambular pelas ruas centrais da cidade, na companhia de boêmios e escritores que freqüentavam os bares e cafés ao redor da Praça do Ferreira, antigo centro cultural da capital, e que lhe davam cachaça para beber.Praia de Iracema. do início do da Segundo conta a história popular, recebeu o nome de "Ioiô" por percorrer sempre o mesmo trajeto, definido entre a Praça do Ferreira.
         Trazido a Fortaleza em 1915 por retirantes sertanejos, foi adquirido e mantido por José de Magalhães Porto, representante do industrial Delmiro Gouveia, correspondente no nordeste da empresa britânica Rossbach Brazil Company, localizada na Praia de Iracema, da qual tornou-se uma espécie de mascote. Ioiô virou tema de documentários, histórias de cordel e livros infantis. É citado em obras de memorialistas cearenses como o poeta Otacílio de Azevedo e o historiador Raimundo Girão. Recentemente foi eleito pelas crianças da capital cearense como o mascote de Fortaleza.
          Ioiô foi imortalizado ao ser empalhado e doado ao acervo do Museu do Ceará, logo após sua morte, em 1931. Em 1996, teve o seu rabo roubado.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Museu do ceará

O Museu do Ceará é um museu localizado na cidade de Fortaleza que abriga um acervo de mais de 13 mil peças distribuídas em três importantes coleções que contam a história do Ceará: Paleontologia, Arqueologia/AntropologiaIndígena e Mobiliário.
Exibe também exposições temáticas permanentes, com temas de interesse da história do Ceará, tais como os poderes constituídos, as lutas e revoltas populares, a religiosidade, a produção intelectual e a irreverência do cearense.
O Museu do Ceará atual tem suas coleções originadas no primeiro museu do Ceará pertencente ao médico Joaquim Antônio Alves que em 1873 organizou uma coleção de objetos e fragmentos da natureza. Essa coleção compos o Museu Provincial que funcionou entre 1875 até 1885 como uma das dependência do Gabinete Cearense de Leitura. A partir de 1894 Francisco Dias da Rocha formou uma coleção para o Museu Rocha que funcinou até 1950.
O Museu Histórico do Ceará só foi criado em 1932 pelo então governador Roberto Carneiro de Mendonça. Foi criado conjuntamente com o Arquivo Público do Estado. Em 1951, o Arquivo Público foi transferido para o Palácio Senador Alencar, ficando o museu no edifício da Praça da Sé até 1957, passado para a tutela do Instituto do Ceará. Em 1955 houve a incorporação de novas peças ao acervo, as coleções indígenas do antigo Museu do Instituto e do Museu Rocha, este último passou a denominação de Museu Histórico e Antropológico do Ceará.